sábado, 18 de setembro de 2010

La fiebre roja



Chegou até mim a famosa febre vermelha, descrita assim pelos criadores e amantes desta raça, (Basset Fauve de Bretagne). Ao longo de cinco anos a seguir provas de trabalho e monogràficas sobre a raça acabei rendido eu também, adquirindo o meu primeiro exemplar, uma fêmea de nome Peni de Bello (na sua origem linhas de Pascal Lamziere e Bruno Bouron) adquirida ao meu amigo gallego Tino, no ano anterior que com apenas cinco meses me deu algumas alegrias, tão satisfeito com esta fêmea, pensei logo em adquirir outra mas de linhas diferentes, importando de seguida Enia (descendente de cães bastante conhecidos como: Turbo do Rec Poruc; Ragot de Ker Kastell e de CH Ragot de Ker Kastell um dos grandes bassets de França que pertence ao afixo Ker Kastell e que se destingue este afixo por possuir cães bastante rápidos) que no final da caça já mostrava o que valia e que originou que este ano fosse por mais duas fêmeas, filhas do mesmo casal. Neste momento possuindo quatro fêmeas que importei e que irei por a prova no decorrer desta temporada cinegética  se valeu a pena tal esforço que mais a diante comentarei.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pêlo Liso ( A Origem )

A origem dos meus cães de pêlo liso está cimentada grande parte dela, em linhas provenientes de cães de caçadores locais, desta zona raiana, principalmente de um familiar e de um amigo que caçavam comigo, linhas estas que se caraterizavam por ser muito trabalhadoras e pela sua tipicidade,  mais tarde devido a alguma consanguinidade já existente e a falta de algumas caracteristicas morfologicas comprei alguns exemplares, que incorporei, provenientes de afixos conhecidos como: Vale de Linhos, do Degebe e Tinto Cão tendo também utilizado como reprodutores alguns exemplares bastante conhecidos. Procurando sempre unir as várias vertentes, sem nunca descuidar o estalão do podengo português médio, o que é bastante dificil por vezes de conseguir, cães com uma certa tipicidade, com uma boa mentalidade cazadora e com muito sangue que me trabalharem o dia todo sem desanimar, mesmo que não encontrem caça, pois nos locais onde eu caço é o que grande parte das vezes sucede, por quase não haver coelhos como acontece em quase todo o nosso pais. Grande parte dos dias  levanta-se um número reduzido de coelhos para ter a sorte de poder atirar e alvejar algum devido à densidade da vegetação.    

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pêlo cerdoso ( A Origem)


A origem dos meus cães de pêlo cerdoso parte de duas fêmeas, Lassie de Arronches e desta fêmea na foto ao lado, já falecida, filha dos famosos Nu e Nota de Veiros, com o nome de Toalha de Veiros,
adquirida já com alguma idade por intremédio do SR. Antonio Rogado.
Foi-me aconselhada devido ao seu porte genético já manifestado em algumas ninhadas existentes como podemos observar num dos filhos, propriedade do canil Montoito com o nome de CH. Astral do Degebe.
Com mais alguns filhos extraordinários espalhados por Portugal e Espanha estando um deles a ser muito utilizado por criadores no norte do país com o nome
de Cubano criado por mim. Esta fêmea destacava-se muito na caça devido à sua maneira de caçar bastanto calma e individualista podendo caçar vários dias seguidos sem parar e transmitindo isso a muitos dos seus filhos.


Como reprodutores foram usados vários exemplares que passo a citar, CH. Hábil, CH. Chapéu de Veiros, Josias, CH. Artur, este ultimo na foto ao lado, muito usado por mim por ser um cão que transmitia muito bem à sua decendência os valores que eu pretendia, esteve ainda em minha posse e desde já aproveito para agradecer a sua proprietária D. Antonieta que sempre se disponiblizou para me ajudar, assim como não posso deixar de mencionar dois senhores que têm feito muito pelo podengo médio e não só, os Srs, Dr.Vitor Veiga e Sr. Henrique. Estes exemplares que mencionei, foram a origem dos meus reprodutores que utilizo  neste momento.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A minha aldeia

No distrito de Castelo Branco, concelho de Idanha-a-Nova e na freguesia de Monfortinho encontra-se a minha aldeia, Termas de Monfortinho. Situada no final da cordilheira de serras de Penha Garcia, com vistas para Espanha, junto à margem direita do rio Erges que aqui delimita a fronteira luso-espanhola, um afluente da margem direita do rio Tejo.

Conhecida a nível nacional e internacional pelos seus recursos cinegéticos e pelas suas águas com propriedades medicinais e comprovadas virtudes medicinais, conhecidas com a designação de Fonte Santa ou Fonte Santa de Monfortinho na raia espanhola.
A vocação terapêutica principal das águas termais de Monfortinho é a das doenças de pele, particularmente da psoriase, alegadamente pela acção emoliente, sedativa e anti-inflamatória do elevado teor em sílica da água.

Em relação aos recursos cinegéticos, posso afirmar que a fauna que existe nesta zona como grande parte de quem leia este comentário saberá que é 100% selvagem, pois terá tido a oportunidade, prazer de caçar por cá e verificar de certeza que não é nada fácil. Aqui a introdução de espécies de cativeiro até agora tem sido impensável.